sexta-feira, 7 de março de 2014

Michelle Cunha e o Prêmio Rapticula 2014

Michelle Cunha ganha o mundo. O mundo ganha Michelle Cunha.
A
Arte
    é luz
    é sina.

A
Arte
     me aluzcina.
Quero
     aluzcinarte.
 
     Esses são alguns versos de Affonso Romano de Sant'Anna. Essa também é a proposta da vencedora do Prêmio Rapticula do ano de 2014. Na categora "Eu vejo a vida por cima e por dentro do muro", Michelle Cunha vence e avança na frente com a sua bandeira de Mulher forte, com olhar forte, resistindo aos vendavais que esta vida lhe oferece.
     Saiu de Belém, no Norte, seu lugar de origem, para morar em Brasília, e por lá deu nova cor à cidade, sempre tão carrancuda, Brasília se encheu de graça com a passagem desta artista. Depois de ouvir as risadas de Brasília, volta à Belém, porque, talvez, Belém precise novamente dela para compor paisagens mais humanas. Perde-se a humanidade por aqui. Avisam os nativos. E ela veio, resgatar essa humanidade, já quase totalmente perdida.
 
     
     Quando a Instituição Rapticula soltou a notícia, o eco chegou até outros países. Foi assim na França com o jornal "Le Monde" que anunciou tudo em primeira mão. Depois, as outras mãos foram liberadas para outros píses. E foi assim que Michelle Cunha ganhou o mundo e o mundo ganhou Michelle Cunha!
      Enquando isso, a Instituição Rapticula anuncia, para os desavisados, que esse Prêmio tem caráter ilusório, como a melhor parte das nossas vidas.    

 

3 comentários: